Abrigo da Palavra
sábado, 27 de julho de 2013
Tua boca é a nascente de um rio
Que me navega na solidão de horas mudas
Que me cerca em marés de silêncios
E me prende em correntes de angústias
Aprisionada, sigo fluxo de tuas águas
Elas me lançarão livre ao mar.
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